domingo, 29 de agosto de 2010

UTILIDADE DA FILOSOFIA

"Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes." (Marilena Chaui)

domingo, 22 de agosto de 2010

Ontologia na filosofia de Aristóteles

O entendimento da visão de Aristóteles sobre ontologia merece uma discussão mais detalhada, devido à sua grande influência, tanto na ciência da computação, quanto na ciência da informação. Na ciência da informação, esta influência se faz notar nos fundamentos teóricos da área, como, por exemplo, o uso de categorias na teoria do conceito de Dahlberg e na classificação facetada de Ranganathan.




Aristóteles de Estagira nasceu em 384a.C. na cidade de Estagira que ficava em Calcídica. Por volta de 367 ou 366 a.C. chega em Atenas e se matricula na Academia de Platão freqüentando-a cerca de vinte anos. As obras de Aristóteles podem ser consideradas sob dois tipos de composição: as destinadas ao público em geral, sendo esta mais dialética; e as destinadas aos alunos do Liceu, sendo escritos filosóficos ou científicos. As obras de Aristóteles contemplam várias áreas científicas, mas boa parte do material escrito se perdeu. Dentre as que restaram, a que está relacionada com o estudo presente é o tratado denominado de Categorias. Nela Aristóteles apresenta dez categorias básicas para classificar tudo o que existe. Ou seja, as categorias de Aristóteles revelam sua visão ontológica do mundo. Segundo García Morente (1964) as descrições das dez categorias propostas por Aristóteles são as seguintes:



• Substância - seria o que se pode dizer que algo "é" . Pode-se considerar a substância o que se diz de algo e isto é ele. Por exemplo: este é o homem, este é o gato, etc.



• Quantidade - pode-se dizer "quanto é", se é muito ou pouco. Por exemplo: um homem é pequeno ou grande, etc.



• Qualidade - pode-se dizer "que é". Por exemplo: é azul, bonito, etc.



• Relação - pode-se considerar uns seres em relação aos outros. Por exemplo: de um ser pode se predicar que é menor do que o outro, igual a outro, etc.



• Lugar - pode-se ante um ser determinar onde está. Por exemplo: está lá, em Paris, etc.



• Tempo - pode-se predicar "quando é", quando deixa de ser, quando foi. Por exemplo: século XX, é agora, etc.



• Ação - pode-se dizer "aquilo que aquele ser faz". Por exemplo: ato da semente que germinar.



• Paixão - pode-se dizer o que ele padece, sofre. Por exemplo: o gato é morto, etc.



• Posição - pode-se dizer sobre a posição do ser. Por exemplo: está em pé, sentado, etc.



• Estado - pode-se dizer sobre o estado do ser. Por exemplo: está florescido, seco, etc.



A primeira categoria é a substância que é a categoria mais abrangente e sobre a qual gira qualquer afirmação. As duas últimas categorias, "Posição" e "Estado", não aparecem em algumas passagens, e parecem ter trazido dificuldades de caracter lógico e metafísico para Aristóteles. Para exemplificar o relacionamento entre os fatos de uma instância do mundo e as categorias aristotélicas pode-se usar o exemplo fornecido por Russell (2001), que descreve uma situação envolvendo Sócrates:







FIGURA 6 – Exemplo do relacionamento entre fatos e categorias.

FONTE - RUSSELL, 2001, p. 118.



Segundo Sowa (2000) o filósofo vienense Franz Brentano organizou as categorias de Aristóteles na forma de árvore, onde as categorias são os nós folhas e cujos ramos são rotulados por termos retirados de trabalhos de Aristóteles (FIG. 7).







FIGURA 7 – Árvore de Brentano para as categorias de Aristóteles

FONTE - SOWA, 2001.



4.2.2.2 Influência da filosofia aristotélica no âmbito dos tesauros

Como foi visto na seção sobre a gêneses dos tesauros, estes evoluíram de listas de cabeçalhos de assunto até os tesauros baseados em conceitos. Os tesauros baseados em conceitos se fundamentam na Teoria do Conceito (TC). No preparo deste tipo de tesauro, após a seleção dos termos relevantes de um domínio utiliza-se como base as categorias formais da TC para iniciar a classificação dos termos. As categorias propostas pela TC baseiam-se nas fornecidas por Aristóteles. A FIG. 8, retirada de Campos (2001), mostra a correlação entre as categorias de Dahlberg e de Aristóteles.







FIGURA 8 - Correlação das categorias de Aristóteles com as categorias de Dahlberg

FONTE - CAMPOS, 2001, p. 131.



A influência da filosofia de Aristóteles também pode ser observada no método de análise da TC. Aristóteles entendia que o homem conhecia os objetos e sua estrutura a partir das sensações. As sensações são o ponto de partida para que o homem reproduza como resultado da atividade intelectual, conceitos. Os conceitos seriam inerentes à estrutura mesma dos objetos e não idéias transcendentais do mundo físico. Assim o homem, por meio de observações que se repitam de casos particulares, poderia a partir de uma operação intelectual, generalizar. Por exemplo: o conceito "gato" pode existir na mente humana como resultado, por via indutiva, da observação de vários seres concretos da mesma espécie. Aqui se percebe uma relação com o trabalho de Dahlberg que mostra também em sua teoria a possibilidade de se chegar a um entendimento ou uma classificação de um conceito a partir da indução e dedução.



4.2.2.3 Influência da filosofia aristotélica no âmbito da inteligência artificial

A contribuição mais óbvia da filosofia aristotélica para a IA é a lógica. A lógica é uma disciplina iniciada com Aristóteles com o propósito de garantir a veracidade das deduções. Até o século XVII a lógica não sofreu grande evolução, sendo que, somente com os trabalhos de Leibniz (1646-1716) e de Boole (1815-1864), a lógica foi modificada. O objetivo desses estudiosos era a formalização da dedução matemática, originando assim a Lógica Matemática. Outros pesquisadores contribuíram para a lógica matemática ter atingido a sua forma atual. Dentre eles pode-se destacar: G. Frege (1848-1925), B. Russell (1872-1970), N. Whitehead (1861-1947), Peano (1858-1932), D. Hilbert (1862-1943). Segundo Enderton (1972), a lógica matemática é "um modelo matemático do pensamento dedutivo". Já Quine, em seu livro A filosofia da lógica (1970), diz que a lógica é o "estudo sistemático das verdades lógicas".



O formalismo lógico é atraente porque sugere imediatamente uma maneira poderosa de derivar novos conhecimentos a partir dos antigos: a dedução matemática. Deste formalismo podemos concluir que uma nova frase é verdadeira, provando que ela é consequência de declarações já conhecidas. Assim, a idéia de uma prova, conforme desenvolvida na matemática, como uma maneira rigorosa de demonstrar a verdade de uma proposição em que já se acreditava, pode ser ampliada para incluir a dedução como uma maneira de derivar respostas a perguntas e soluções de problemas. Devido a este fato a Lógica é utilizada por muitos pesquisadores de IA para a representação e dedução de conhecimentos.



Outra contribuição possível da filosofia aristotélica para a IA seria o uso das categorias para organização dos conceitos registrados nas bases de conhecimento, similarmente ao uso de categorias no desenvolvimento de tesauros. No entanto, a contribuição do aspecto ontológico somente nos últimos anos tem sido considerada e, mesmo assim, de forma diferente da indicada pela filosofia, como é ressaltado nos trabalhos de Valente (1996) e Guarino (1998).



CONTEÚDO DISPONÍVEL EM
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O SER ARISTOTÉLICO

GABARITO - QUESTÕES SOBRE ARISTÓTELES

1)

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Seu rigor em métodos, sua disciplina vigorosa, seus estudos fizeram dele um pioneiro do que conhecemos hoje como método científico.

2)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Em 333 o filósofo retornou a Atenas, fundou o Liceu, e por mais de dez anos trabalhou no ensino e no desenvolvimento da maior parte de seus textos.

3)

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Aristóteles é realista. Insere na própria experiência o inteligível e o sensível como dualismo. Desenvolve assim em outras bases a relação entre o sujeito e o objeto.

4)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Ainda que desse seguimento aos estudos iniciados com Platão, Aristóteles achava que seu mestre seguiu uma trajetória utópica, fantasiosa, ao afastar a natureza do alcance da ciência.

5)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Na psicologia de Aristóteles, o ser que existe na inteligência é inteiramente diferente do ser que existe nas coisas. Cabe ao intelecto ativo, que capta nas coisas o que elas têm de inteligível, restituir o que há de homogêneo.

6)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

O propósito era demonstrar a correção formal do raciocínio, sem vínculo de necessidade com a verdade objetiva. Exemplo: se todo B é A e se todo C é B, todo C é A. A primeira proposição é a maior; a segunda, a menor; e a última, a conclusão.

7)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

O silogismo traz uma petição de princípio: a verdade da conclusão já está contida na maior. Outra limitação é que o silogismo evidencia conteúdos de algo sem apoio da experiência.

8)

Resposta:

A

Explicação da resposta:

A metafísica Abrange 14 livros de Aristóteles. Eles tratam do ser no sentido mais amplo (mais radical). Duas questões se apresentam nesta metafísica aristotélica: a da unidade do ser e a da existência de essências separadas.

9)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Ele trata da unidade do ser. Anuncia dez categorias: essência, qualidade, quantidade, relação, lugar, tempo, situação, o ter, ação e paixão. As categorias são os "gêneros supremos do ser".

10)

Resposta:

A

Explicação da resposta:

É um dos alicerces de sua filosofia especulativa. Aristóteles compreende que a mudança nos seres não contraria o princípio de identidade. A explicação reside na atualização da potência nelas contidas.

11)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

A ética está baseada na ação voluntária e moral do indivíduo. A política tem base nas relações do sujeito com a comunidade.

12)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

O homem possui uma propensão a ser parte da polis, quando consideramos a polis uma sociedade de cunho político. A cidade vem antes do indivíduo, antes da família, antes do indivíduo, pois é a resposta a um impulso natural.

13)

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Somente a polis, para Aristóteles, seria uma sociedade perfeita. A família, não era. Grosso modo, o filósofo admitia que as relações entre as pessoas tinham um traço político. Neste sentido, a polis seria o fim e a causa última da vinculação humana.

14)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

As artes da imitação mostram o dinamismo criador do homem. Este completa a obra da natureza. O homem assimila pela idéia o que está na natureza, aquilo que apenas se anuncia de modo latente.

15)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Na Poética, Aristóteles destaca sua teoria da tragédia. Esta exerceu imensa expressão no teatro desde o Renascimento.

16)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Por suas considerações em torno da poesia, mostrou o quanto a imitação (mimesis) é importante. Para ele, uma recriação da vida: a tragédia imita a vida.

17)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

O mundo animal é considerado um elemento entre a física e a psicologia. Os seres orgânicos são constituídos de matéria (o corpo) e de forma (o princípio do movimento). Para o filósofo, os animais possuem maior perfeição do que as plantas.

18)

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Ele se ocupou do assunto e estudou os efeitos. Foi assim que elaborou o conceito de cathársis (purificação das paixões).

19)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Seu conteúdo é a realidade sensível. A idéia tem como lastro a matéria. A realidade natural é autônoma, se considerarmos seus elementos gerais.

20)

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Ela é uma autocriação. Quando pesquisamos o ser potencial que atua nela encontramos o movimento (sob os aspectos quantitativo e espacial).

Questões sobre Aristóteles

1) A Filosofia de Aristóteles teve como característica a irreverência e a poesia?


a) Não, o filósofo era metódico, formal.

b) Sim, ele era mais poeta do que filósofo.

c) Não, era apenas um poeta, mas nunca foi irreverente.



2) Após educar Alexandre, a pedido de Filipe da Macedônia, Aristóteles retornaria a Atenas?

a) Nunca mais retornou da Trácia.

b) Voltou, mas foi viver em Esparta.

c) Após educar Alexandre, o filósofo retornou a Atenas.



3) Aristóteles modifica o dualismo platônico?

a) Não, o filósofo segue em outra direção.

b) Sim, ele o confirma.

c) Ele não compreendeu Platão.



4) Aristóteles concordou com as teorias de Platão e as aprofundou?

a) Sim, praticamente resumiu seu professor.

b) Não, há muitas diferenças entre ambos.

c) Aristóteles brigou com Platão.



5) O ser é sempre o mesmo em Aristóteles, seja na mente ou nas coisas?

a) Sim, é eterno e o mesmo.

b) Sim, é sempre o mesmo, mas não é infinito.

c) Não, o filósofo apresenta diferenças.



6) A Lógica de Aristóteles se caracterizava pelo procura do conteúdo?

a) Sim, a forma é irrelevante.

b) Não, a forma é essencial.

c) Mais ou menos, o próprio filósofo não tinha certeza.



7) (Aristóteles) Há limitações na teoria do silogismo?

a) Nenhuma. Estamos diante de uma lógica completa.

b) Sim, há limitações.

c) Os estudiosos apenas sugerem que existam limitações.



8) A Metafísica é a compilação de fragmentos soltos, já que tudo se perdeu sobre o assunto?

a) Não, temos muito material de Aristóteles.

b) Sim, tudo se perdeu.

c) Sim, a maior parte se perdeu.



9) Para as diferentes maneiras do Ser, Aristóteles chama de categorias?

a) Aristóteles nunca usou este termo, ao contrário de Platão.

b) Platão cunhou o termo, mas Aristóteles preferiu falar em substância.

c) Sim, Aristóteles denomina categorias.



10) Aristóteles apresentou uma Filosofia da Natureza?

a) Sim. O filósofo estudou grande gama de temas.

b) Não. Ele somente estudou Lógica, Metafísica, Poética.

c) Não. Ele estudou Lógica, Política, Ética.







11) Aristóteles diferenciava a ética da política?

a) Não. Para ele, constituíam a mesma coisa.

b) Sim. Colocou em âmbitos distintos.

c) O filósofo entendia que a política seria a ausência da ética.



12) Aristóteles considerou o homem um animal político?

a) Não, era um animal científico.

b) Não era um animal, mas um anjo.

c) Era um animal político.



13) Para Aristóteles, somente a família era uma sociedade pura, perfeita?

a) Não, ele não considerava a família desta forma.

b) Sim, pura e imaculada.

c) Apenas perfeita, mas não imaculada.



14) O filósofo distinguiu as artes úteis das artes de imitação?

a) Não, pois para ele eram a mesma coisa.

b) Sim, pois admitia as diferenças e procurou mostrar quais eram.



15) (Aristóteles) A Teoria da Tragédia morre na Poética sem ultrapassar a Idade Média?

a) Sim.

b) Na verdade, ela nunca existiu.

c) Não.Teve enorme influência mais tarde.



16) Aristóteles menosprezou a imitação que existe na arte?

a) Sim, pois denominou isso como lixo.

b) Não.Inclusive pensou que isso seria uma recriação da vida.

c) O filósofo nunca tratou deste assunto.



17) Aristóteles tinha como princípios básicos da estática a matéria e forma?

a) Não. Matéria e movimento.

b) Sim. Matéria e forma.

c) Não. Forma e conformação de instantes.



18) Para Aristóteles a influência da tragédia, na arte, sobre as pessoas era praticamente nenhuma?

a) Praticamente nenhuma.

b) Não, ele reconhecia a influência forte.



19) A física de Aristóteles se ocupa com as questões da alma?

a) Sim, por isso se chama Física.

b) Não se refere a estas questões.

c) Trata do mundo sensível.



20) A natureza é parada, e ausência, em Aristóteles?

a) Completamente estática.

b) A Natureza não existe em Aristóteles.

c) É uma autocriação.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

GABARITO - QUESTÕES SOBRE PLATÃO

Resposta:


C

Explicação da resposta:

Platão teve importância central. Escreveu diálogos filosóficos, fundou a primeira escola de ensino superior que o mundo conheceu, em Atenas; seus trabalhos foram decisivos na construção da Filosofia tal qual a conhecemos.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Historiadores e filósofos acreditam que o nome era Arístocles; Platão foi um apelido. Uma referência à sua característica física, como os largos ombros.Há uma possibilidade deste apelido também estar relacionado à capacidade mental deste homem de tratar de assuntos diversos e distantes.

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Tudo indica que Platão encontrou Sócrates quando tinha em torno de 20 anos. A partir daí nunca mais se separou de seu mestre

Resposta:

A

Explicação da resposta:

A família de Platâo era influente em Atenas, tinha posses; Péricles era parente de Platão.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Nos cursos que o filósofo dava chamados "Sobre o Bem", e nos quais entrava em teorizações complexas sobre as realidades sublimes, supremas, somente discípulos que eram estudiosos alunos conseguiam acompanhar os ensinamentos que exigiam raciocínios profundos. Na Carta VII Platão menciona tais ensinamentos, mas nunca escreveu o que seriam. Os discípulos de Platão desrespeitaram o desejo do filósofo e escreveram sobre aquelas aulas. Platão não aprovou a iniciativa, mas reconheceu que eles estavam corretos quanto ao conteúdo.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Há dois tipos de realidade em Platão: a inteligível e a sensível. A realidade inteligível é imutável; a realidade sensível diz respeito a tudo o que afeta os sentidos. Esta última realidade é mutável.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Os sentidos nos trazem uma reprodução incompleta do mundo das Ideias. Os objetos, dentro de uma categoria de objetos, estão em uma Ideia perfeita. Platão construía assim sua Ontologia.

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Segundo a Teoria das Idéias, a algo eterno em cada coisa, e é a Ideia. Ou seja, a participação da coisa, do objeto, na sua Ideia correspondente. As modificações acontecem porque a coisa é apenas uma incompleta representação da Ideia.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Uma laranjeira participa da Ideia original que abrange milhares de objetos que lhe empregam e imprimem a identidade. Como objeto concreto, sensível, ela se deteriora, mas nunca como Ideia. Como Ideia permanece perfeita, perene, única.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

O filósofo se opunha ao relativismo dos sofistas, buscava as verdades essenciais que dão forma a realidade: a ciência do universal, do necessário.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

A complexidade da questão, a maneira obscura, repleta de símbolos, muitas vezes confusa, com que Platão procura explicar o mundo trouxe uma multiplicidade de interpretações.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Sim. Exemplo: pensarmos em figuras geométricas puras, que não existem no mundo físico. Um outro exemplo seriam as noções de bem e de justiça que temos; elas não têm orrespondente no mundo sensível.

Resposta:

C

Explicação da resposta:

A alma é anterior ao corpo. Platão entende que depois a alma ficará presa ao corpo. Antes disso ela pertencia ao mundo das ideias.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

A alma tem natureza tripartida: a alma sensível, a alma irascível; a alma racional.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

A alma racional pertence à ordem inteligível, nos permite recordar a nossa existência anterior. Podemos através dela chegar ao mundo das ideias, com o fomento da filosofia.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Para Platão, o homem sábio é necessariamente um homem também bom. Mas a vida estará bem se a sociedade na qual ele vive também se pautar pela ordem da alma.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

A justiça consistiria na relação de harmonia entre as partes envolvidas, sob o cuidado da razão. Na obra A República o filósofo propôs como estatuto a existência de regentes filósofos.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

No mito que o filósofo nos apresenta em Protágoras, Zeus procura minorar as deficiências biológicas dos humanos dando-lhes senso ético e a propriedade de entender e usar o direito e a justiça

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Tolerância, indignação, condenação, admiração eram as posturas na Grécia antiga, e também em Roma. Não poucos foram os filósofos que admitiram no suicídio um caminho para o fim do sofrimento. Mas Platão condenava, não aceitava o suicídio, por razões muito próximas as que Cristo defendeu.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

O idealismo de Platão, entre outros elementos, o levou a tal concepção.

Resposta:

C

Explicação da resposta:

Na Grécia antiga, órficos admitiam que a alma surgia antes do corpo e viveria depois que o corpo morresse. A alma reencarnaria. Isso aconteceria muitas vezes até que um estado de pureza fosse alcançado. Gnósticos e maniqueístas também tinham a reencarnação como um fato. A imortalidade da alma era aceita por Platão e por estes grupos de estudiosos.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Mesmo em uma sociedade democrática, como a que existia em Atenas, houve episódios famosos. Sócrates, e sua saga, foi um episódio triste de coerção e censura em uma sociedade ateniense que pregava valores contrários a este. Alguns princípios ligados à ordem eram defendidos pelo governo com forte vontade. Assim, Platão entendeu como justo o critério da censura na administração que o governo exercia.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

A teoria das ideias é provavelmente a pioneira nas concepções filosóficas idealistas. Onde está o ser para Platão? Está além do mundo, da realidade. Os objetos, as coisas, são percepcionados pelos nossos sentidos, mas são cópia imperfeitas das ideias puras. A realidade verdadeira, para o filósofo, está no mundo das ideias, e o acesso acontece somente pela razão.

Resposta:

C

Explicação da resposta:

O hedonismo ganhou parte de sua força com os empiristas britânicos Thomas Hobbes, John Locke e David Hume. Com Bentham ("a maior felicidade para o maior número"), chegamos ao hedonismo moderno. Mas muitos filósofos se opuseram às práticas e às tese hedonistas, entre eles Platão, Aristóteles, Kant e Hegel.

Resposta:

B

Explicação da resposta:

Platão entendeu que Anaxágoras usava o dualismo matéria-inteligência para elucidar a fonte do movimento no universo, que seria então precipitado às ações mecânicas. Mas o filósofo admitia que Anaxágoras poderia ter ido além desta explicação levando o dualismo para outras áreas.

Resposta:

A

Explicação da resposta:

Sim, como uma forma de governo e sem caráter hereditário. Aristocracia, etimologicamente, significa "governo dos melhores". Platão, em seu texto República, afirma que a qualidade que capacita para o governo é o desenvolvimento humano aprimorado, alicerçado na sabedoria, e que está é restrita aos filósofos. Além disso, somente a partir de um forte processo de seleção educativa,que tiver como base a igualdade para os envolvidos, será possível e razoável determinar quem será o governante.

QUESTÕES SOBRE PLATÃO

É correto afirmar que Platão teve importância periférica na Filosofia?


a) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Moderna.

b) Sim, e isso se torna evidente com a Filosofia Contemporânea.

c) Não. Platão foi uma das bases da Filosofia.



É certo que Platão era um apelido que o filósofo ganhou?


a) Sim, é muito provável.

b) Platão era nome da família.

c) outra resposta.



É correto afirmarmos que Platão nunca encontrou Sócrates pessoalmente?


a) Sim. Nunca se encontraram.

b) Tiveram apenas dois encontros.

c) Platão foi aluno de Sócrates e o via seguidamente.



Platão era oriundo de uma família pobre de agricultores?


a) Não. Era membro de uma família rica ligada à política.

b) Sim, família pobre da Trácia.

c) outra resposta



É verdade que existem as doutrinas não escritas, coisas que Platão somente falou a iniciados e que nunca escreveu?

a) Isso não é verdade.

b) Aconteceu e era um dos cuidados que Platão tinha ao ensinar.

c) Não é verdade, mas os boatos sobre o assunto existem.



Platão acreditava que estamos em contato com uma realidade única e inalienável?


a) Não, pois distinguia duas realidades.

b) Sim, sempre uma única realidade.

c) Sim, a realidade sensível, que é superior a qualquer uma que depois possa aparecer.



Para Platão o que nos chega pelos sentidos é parte de uma outra realidade, esta última mais completa?

a) Sim, mais completa, perfeita, eterna.

b) Não há outra realidade em Platão, somente a realidade dos sentidos.

c) outra resposta



Para Platão tudo está fadado ao desaparecimento?


a) Sim, o filósofo acredita no término das ideias perfeitas.

b) Sim, com exceção de algumas ideias perfeitas, todo o resto será extinto.

c) Não. Apenas a parte sensível pode se deteriorar.



No entendimento de Platão. Suponhamos uma laranjeira. Quando ela envelhece e está prestes a morrer, a Ideia a qual corresponde também definha?

a) Sim, definha.

b) Não, a Ideia é perene.

c) Definha ocasionalmente.



Platão afastou-se dos sofistas, discordava deles?


a) Não, afinal Platão era um sofista.

b) Sim, afastou-se, pois suas concepções não aceitavam o relativismo em questão.

c) outra resposta



A teoria de Platão trouxe diversas interpretações?


a) Sim, por causa do contexto e das complexidades.

b) Não, trouxe somente uma interpretação.

c) outra resposta



Platão tomou como base conceitos matemáticos e conceitos éticos para demonstrar que a essência eterna das coisas existe?

a) Sim. Estes conceitos foram de grande valia para a exemplificação de seu pensamento.

b) Não. Platão usou somente dados do mundo sensível.

c) Não. Platão nada sabia de matemática.





Para Platão, a alma antecede o corpo?


a) Não, a alma surge após o corpo nascer.

b) A alma e o corpo surgem ao mesmo tempo.

c) A alma é anterior ao corpo.



Para Platão a alma é composta de duas partes?


a) Sim. Parte racional e parte irracional.

b) Não. A alma é tripartida.

c) Não. A alma possui uma única parte.



Para Platão, a alma racional é inferior à alma sensível?


a) Não. A alma racional é superior.

b) Sim, a alma racional reduz tudo à razão.

c) outra resposta.



Em Platão, o homem pode fazer de si o que quiser independente da sociedade na qual vive?


a) Não, há outros fatores envolvidos.

b) Sim. O homem sempre tem autonomia para isso.

c) Sim. Homens são deuses.



Para Platão, a justiça deveria ter como ápice os cuidados do coração, da emoção?


a) Sim, somente pelo coração podemos conhecer.

b) Não, o caminho é pela razão.

c) Emoção e razão juntos, mas o predomínio pela emoção.



Para Platão somos éticos porque somos biologicamente perfeitos?


a) O filósofo não considerava que tivéssemos perfeição biológica. A pergunta não está correta.

b) Sim, nossa perfeição ética é oriunda de nossa perfeição estética.

c) Ninguém consegue ser ético.



Platão defendia o suicídio?


a) Sim, sempre defendeu este direito.

b) Não. Platão evitava que este fosse o caminho.

c) Sim, mas somente por pessoas doentes.



Aristóteles e Tomás de Aquino concordavam com Platão sobre conhecer ser uma lembrança?


a) Sim, conhecer é recordar.

b) Não, as bases sensíveis foram consideradas por Aristóteles e Tomás.

c) outra resposta



Platão acreditava em reencarnação?


a) Nunca sequer considerou tal hipótese.

b) Não, Platão era ateu.

c) Sim, o filósofo aceitava esta concepção.



Platão defendia a censura?


a) Nunca. Um filósofo defende sempre a democracia, a liberdade de expressão.

b) Ocasionalmente, sim.

c) Platão defendia a livre expressão em qualquer situação.



Platão era um idealista?


a) Sim. Um dos pais do idealismo.

b) Não, sua filosofia era concreta, pura.

c) Não. Platão era contra o idealismo.



Platão apoiaria o Hedonismo?


a) Sim, pois sem prazer a vida não tem sentido.

b) Sim, pois o prazer leva à sabedoria.

c) Não, assim como Aristóteles e Kant.



Platão aceitava o dualismo de Anaxágoras?


a) Não. Platão nunca foi dualista.

b) Sim, mas criticou a restrição de Anaxágoras.

c) Sim, copiou integralmente a ideia do outro filósofo.



Platão defendeu a Aristocracia?


a) Sim, como forma de governo.

b) Não. Platão não acreditava em algo como uma aristocracia.

c) Sim, para ele os escravos e ignorantes deveriam governar para termos mais humildade no mundo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Símbolos das religiões

A Cruz, do Cristianismo

O selo de Salomão, do Judaísmo

Símbolo Om associado a meditação, do Hinduísmo

O Crescente, do Islamismo

A Roda da Lei, do Budismo

O Torrii, do Xintoísmo (Japão)

O Khanda do Sikhismo

A estrela de 9 pontas, da Fé Baha’í (Índia)

Símbolo de Ahimsa, do Jainismo (Índia)

Talibã executa em público afegã acusada de adultério

Insurgentes do Talibã chicotearam em público e executaram uma mulher afegã por suposto adultério, disse uma autoridade policial nesta segunda-feira.


A mulher, uma viúva de 48 anos, recebeu dezenas de chibatadas antes de ser morta a tiros no domingo, na remota localidade de Qades, disse Abdul Jabar, uma alta autoridade provincial. O lugar é um distrito sob controle de militantes do Talibã na província de Badghis, noroeste do Afeganistão.

"Foi em público. Apesar de ninguém ter reclamado, o governo tomará medidas sobre o incidente", afirmou Jabar à Reuters por telefone, falando de Badghis. O homem não identificado que teria tido o suposto romance com a mulher escapou, disse ele.

Quando estava no poder, entre 1996 e 2001, o Talibã promoveu apedrejamentos e chicoteamentos em público de afegãos descobertos tendo sexo fora do casamento. No entanto, Qari Mohammad Yousuf, o principal porta-voz do Talibã, disse por telefone, de local não revelado, que o grupo não estava envolvido no ocorrido em Qades.

"Este é um trabalho errado e nós o rejeitamos, Quem quer que tenha feito isso não é um membro do Talibã e está tentando nos difamar."

domingo, 8 de agosto de 2010

Escola Filosófica

FILMES SUGERIDOS PARA AULAS DE FILOSOFIA. TEMA: CULTURA

1. A guerra do fogo; 1981, França/Canadá – Filme que aborda o processo de hominização (surgimento em certos primatas de características próprias do homem) e os primórdios da humanidade.

2. Blade Runner, o caçador de andróides; 1982 – EUA – Ficção sobre a vida na terra no séc. XXI. A semelhança entre os homens e os andróides coloca a questão sobre o que é ser humano.


3. Derzu Uzala; 1975 – Japão/URSS – A amizade inabalável de dois homens aparentemente diferentes entre si, um humilde caçador e um militar que mapeia regiões inóspitas da URSS, e os ensinamentos que este absorve sobre a natureza através do experiente nativo.

4. O Enigma de Kaspar Hauser. 1975 – Alemanha – Garoto é criado num porão, longe de qualquer contato com outro ser humano, até completar 18 anos. Sem saber falar, andar ou sua própria identidade, ele é levado para a cidade, onde é objeto de curiosidade e desprezo da população local.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

AULA DIA 09/8/2010 - REFLEXÕES SOBRE NATUREZA E CULTURA, PENSAMENTO E LINGUAGEM, TRABALHO E ALIENAÇÃO

1) Faça um quadro comparativo das características do institno animal, da inteligência concreta e da inteligência abstrata.

2) Faça um quadro comparativo das características da linguagem animal e da linguagem humana.

3) A partir da citação do jurista e filósofo Norberto Bobbio, responda às próximas duas questões:
" apenas a democracia permite a formação e a expanção das revoluções silenciosas, como foi por exemplo nestas últimas décadas a transformação das relações entre os sexos - que talvez seja a maior revolução dos nossos tempos".

3.1) Em que sentido a democracia permite "revoluções silenciosas"?

3.2) Você concorda que a mudança na relação de gêneros "talvez seja a maior revolução de nossos tempos"? Justifique sua resposta.

4) Enumere os diversos sentidos que se confere à palavra CULTURA.

5) O que significa dizer: O ser humano não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante.

domingo, 1 de agosto de 2010

ILHA DAS FLORES

Este filme resume bem a contradição de nossa sociedade que permanece durante toda a sua história! Filme exibido em sala de aula, comparando a condição de vida dos trabalhadores pobres do séc. XIX com a atualidade.


Sinopse

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Direção e Roteiro: Jorge Furtado

Prêmios e Festivais

Melhor filme de curta-metragem (e mais 8 prêmios) no 17° Festival de Gramado, 1989.

- Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim, 1990.

- Prêmio Air France como melhor curta brasileiro do ano, 1990.

- Prêmio Margarida de Prata (CNBB), como melhor curta brasileiro do ano, 1990.

- Prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont- Ferrand, França, 1991.

- “Blue Ribbon Award” no American Film and Video Festival, New York, 1991.

- Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991.

"O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre. Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.

ILHA DAS FLORES

http://br.video.yahoo.com/watch/153790/862635?v=153790

PLANO DE ENSINO

OBJETIVO:
Oferecer uma formação humanística que possibilite ao aluno conhecer e compreender melhor o meio social, político, econômico e cultural onde atua. É necessário que tenha a compreensão das desigualdades sociais e regionais, do trabalho, do meio-ambiente, do consumidor, das formas de ação do Estado e, acima de tudo, do papel do Direito no cenário que se apresenta. Preparar o aluno para enfrentar uma realidade jurídica em transformação, considerando as novas formas de Estado, as relações internacionais, as novas relações humanas e os temas emergentes. Contextualizar e preparar o aluno para enfrentar os problemas locais, sem perder de vista o contexto global. Estimular a interdisciplinaridade e privilegiar o desenvolvimento do raciocínio hermenêutico como subsídio para o exercício profissional, para a elaboração de pesquisas e pareceres jurídicos. Incentivar projetos de pesquisa e extensão, que desenvolvam no aluno a capacidade do raciocínio científico e da argumentação, assim como a conscientização e aproximação de temas da realidade, fazendo-o contribuir com a solução dos problemas regionais. Instrumentalizar o discente com ampla bibliografia, visando aguçar sua visão crítica do social, através de inúmeros questionamentos em sala de aula, para gostar da disciplina, e, com denodo, poder aprofundar-se nos estudos para adentrar no fantástico mundo da pesquisa acadêmica. Capacitar o aluno para, no futuro, assumir qualquer profissão correlata ao vasto seguimento da carreira jurídica, e aplicar o direito com independência, criatividade e comprometimento social, dentro dos princípios que norteiam a aplicação dos institutos da norma jurídica, como meio de se alcançar o bem estar social.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Incutir no aluno o conceito de Filosofia, desenvolvendo o pensamento filosófico, levando a seu conhecimento as principais correntes filosóficas, desde a antigüidade até os nossos dias. Estudar textos da Filosofia e analisar os problemas que cercam o "ser". Induzir o estudante à crítica filosófica, frente às realidades existentes. Objetiva-se, ainda, discutir as condições morais, lógicas e históricas do desenvolvimento do fenômeno e do conhecimento jurídicos. A disciplina estuda as principais correntes de pensamento que tem por objeto o Direito visando à sua análise crítica enquanto instrumento de realização de justiça e pacificação social.

BIBLIOGRAFIA

MASCARO, Alysson Leandro. Introdução à filosofia do Direito: dos modernos aos contemporâneos. São Paulo: Atlas, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do direito. São Paulo: Saraiva, 2000.

ADEODATO, João Maurício Leitão. Filosofia do direito: uma crítica a verdade na ética e na ciência. São Paulo: Saraiva, 2002.


ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação. São Paulo: Landy Editora. 2001.

ARANHA, M.L. Arruda. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1996.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2001.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. Coimbra: Armênio Amado Editora, 1998.

MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

RADBRUCH, Gustav. Filosofia do direito. 6. ed. Trad. do Prof. L. Cabral de Moncada. Coimbra. Armênio Amado Editor, 1997.